A Criminalística do Século XXI e Análise de Drogas e Inteligência

Autores

  • Rogerio Matheus Vargas DPF

Resumo

O presente trabalho descreve como análises de drogas ilícitas, especialmente cocaína, maconha e “ecstasy”, podem contribuir para a aquisição de parâmetros investigativos para atividades de inteligência policial. Visando uma adequada contextualização temática, em um primeiro momento são apresentadas as origens e os conceitos de Criminalística, bem como noções de Inteligência, introduzindo a terminologia inteligência forense. Na seqüência, são descritas as características gerais, físicas e químicas das drogas de abuso escolhidas, enfatizando as formas de obtenção de perfis químicos (ou perfis analíticos). Para cada tipo de droga são abordados os modos pelos quais a identificação de certos tipos de substâncias, como impurezas naturais, contaminantes, diluentes e adulterantes, pode resultar em inferências investigativas. A importância da identificação de resíduos químicos e de componentes minoritários para a elucidação dos procedimentos utilizados na síntese ou no processamento de drogas, bem como para estabelecer conexões entre drogas de diferentes apreensões, entre indivíduos e drogas, e entre drogas e locais, é intensamente discutida. Nos capítulos finais são mostradas maneiras pelas quais os perfis químicos e dados oriundos de investigações policiais clássicas podem ser integrados por meio de sistemas de inteligência, como o iBase® e Analyst’s Notebook®, terminando com uma apreciação concisa acerca da viabilidade de implantação dessa nova abordagem no âmbito da Polícia Federal.

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Publicado

"24/07/2012"

Edição

Seção

Monografia