A utilização da categoria Restos Mortais Identificados (RMI) no Banco Nacional de Perfis Genéticos brasileiro

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Thaís Souza da Silva
https://orcid.org/0000-0002-9249-8031
Marcelo Pereira Mendes
https://orcid.org/0000-0002-7476-018X
Silviene Fabiana de Oliveira
https://orcid.org/0000-0002-7741-0257
Ronaldo Carneiro da Silva Junior
https://orcid.org/0000-0001-9213-429X

Resumo

Nos últimos anos, a Rede Integrada de Bancos de Perfis Genéticos (RIBPG) tem promovido o esclarecimento de diversos crimes por meio do cruzamento de informações genéticas obtidas nos laboratórios de perícia oficial, tornando-se uma ferramenta eficaz para a promoção da justiça e da segurança pública no Brasil. A elucidação de casos criminais a partir das coincidências geradas entre vestígios (uma categoria de perfis genéticos de amostras questionadas) e os Restos Mortais Identificados (uma categoria de perfis genéticos de amostras biológicas de referência) foi possibilitada após a aprovação da Resolução n.º 11 do Comitê Gestor da RIBPG, de 1 de julho de 2019 e tem crescido exponencialmente no decorrer dos anos. O presente trabalho apresenta a utilização da categoria de perfis genéticos conhecida como Restos Mortais Identificados, no Brasil, e qual a relação dessa categoria com os Bancos de Perfis Genéticos em outros países, visto que essa é uma categoria que se originou no Brasil a partir de uma necessidade do país para tratar de forma distinta no âmbito jurídico, pessoas vivas e pessoas falecidas, quando ambas têm identidade conhecida. As principais informações para realização deste trabalho foram obtidas a partir de questionários aplicados aos administradores responsáveis pelos Bancos de Perfis Genéticos dos Estados, da Polícia Federal e do Distrito Federal e por meio dos relatórios semestrais da RIBPG.

Detalhes do artigo

Como Citar
A utilização da categoria Restos Mortais Identificados (RMI) no Banco Nacional de Perfis Genéticos brasileiro. Revista Brasileira de Ciências Policiais, Brasília, Brasil, 2024. DOI: 10.31412/wccw8535. Disponível em: https://periodicos.pf.gov.br/index.php/RBCP/article/view/1121.. Acesso em: 4 out. 2024.
Seção
Artigos
Biografia do Autor

Ronaldo Carneiro da Silva Junior, Polícia Federal, Brasília-DF, Brasil / Perito Criminal Federal

Departamento de Polícia Federal, Perito Criminal Federal, Farmacêutico Bioquímico, Especialista em Biologia Celular e Molecular, Mestre e Doutor em Química Orgânica.

Como Citar

A utilização da categoria Restos Mortais Identificados (RMI) no Banco Nacional de Perfis Genéticos brasileiro. Revista Brasileira de Ciências Policiais, Brasília, Brasil, 2024. DOI: 10.31412/wccw8535. Disponível em: https://periodicos.pf.gov.br/index.php/RBCP/article/view/1121.. Acesso em: 4 out. 2024.

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