Técnica para revelação de latentes em cofres concretados revestidos de chapas metálicas irregulares

Conteúdo do artigo principal

Marcelle de Araujo Lopes
Dayse Aparecida da Silva

Resumo

Perícias papiloscópicas são realizadas a partir da revelação de vestígios papilares encontrados em locais de crime, depositados em superfícies próprias (lisa, não absorvente e seca). Todavia, alguns suportes irregulares estão presentes na cena do crime e demandam singular atenção no tratamento. O cofre concretado revestido em chapas de aço irregular é objeto frequente encontrado em locais de crime, indicando marcas de toque do criminoso. O pó regular era o revelador correntemente utilizado, contudo sem sucesso. O estudo teve por objetivo demonstrar o uso do pó magnético na revelação de vestígios papilares em superfícies metálicas irregulares de cofres, baseado na análise de latentes em 10 cofres de cenas de crimes e 10 datilogramas apostos em laboratório. O Pó Magnético Expert foi utilizado na perícia com o deslocamento do pincel próprio pelo cofre. O grau de sucesso da análise foi imputado pela alta qualidade de pontos característicos, com resultados positivos nas amostras.

Detalhes do artigo

Como Citar
Técnica para revelação de latentes em cofres concretados revestidos de chapas metálicas irregulares. Revista Brasileira de Ciências Policiais, Brasília, Brasil, v. 15, n. 2, p. 75–83, 2025. DOI: 10.31412/rvkrff65. Disponível em: https://periodicos.pf.gov.br/index.php/RBCP/article/view/4681.. Acesso em: 26 abr. 2025.
Seção
Dossiê

Como Citar

Técnica para revelação de latentes em cofres concretados revestidos de chapas metálicas irregulares. Revista Brasileira de Ciências Policiais, Brasília, Brasil, v. 15, n. 2, p. 75–83, 2025. DOI: 10.31412/rvkrff65. Disponível em: https://periodicos.pf.gov.br/index.php/RBCP/article/view/4681.. Acesso em: 26 abr. 2025.

Referências

Araujo, C. J. de. Perícia Papiloscópica. 2. ed. Brasília: INI, 2000.

Asth, R. C. Magnetismo. Toda Matéria. Disponível em: https://www.todamateria.com.br/magnetismo/#O Campo Magnético. Acesso em: 03 jun 2024.

Ashbaugh, D.R. Quantitative-qualitative friction ridge analysis: an introduction to basic and advanced ridgeology. Boca Raton: CRC Press, 1999.

Balsan, J. D. et al. Development of methodology of latent fingerprint revelation with chalcones. Química Nova, v. 42, n.8, p. 845-850, 2019.

Brasil, Secretaria Nacional de Segurança Pública. Procedimento Operacional Padrão: perícia criminal/Secretaria Nacional de Segurança Pública. Brasília: Ministério da Justiça, 2013.

Caballero, S. Papiloscopia: certeza ou dúvida? Apologia à micropapiloscopia. Campinas: Milennium Editora, 2012.

Canezin, P. H. Criminalística para concursos. 3. ed. Salvador: Editora Juspodivm: 2024.

Christofidis, G.; Morrissey, J.;Birkett, J.W. Detection of Fingermarks - Applicability to Metallic Surfaces: A Literature Review. J Forensic Sci, November, v.. 63, n.. 6, p. 1616-1627, 2018.

Girelli, C. M. A. Noções de Papiloscopia. In: Peritos em Papiloscopia e identificação humana, vol. II, p. 61-90, 2019. Instituto Nacional de Identificação. Manual de Identificação Papiloscópica. Brasília: INI, 1987.

Kaushal N.; Kaushal P. P. Human identification and fingerprints: a review. J Biomet Biostat 2011; 2: 123.

Martins, D. B.; Nascimento, R. S. Critérios Quantitativos e Qualitativos acerca de Pontos Característicos do Fragmento Papilar no Confronto Papiloscópico. Porto Alegre; 2021. Disponível em: Critérios Quantitativos e Qualitativos acerca de Pontos Característicos do Fragmento Papilar no Confronto Papiloscópico (1library.org). Acesso em: 13 fev 2024.

Rabello, E. Curso de criminalística: uma sugestão de programa para as Faculdades de Direito. São Paulo: Millennium, 2024. 192p.

Silva, B.D.S; Borja, A. Importância da perícia papiloscópica em laboratório para as investigações policiais. Trabalho de Conclusão de Curso de Especialização. Especialização em Ciências Forenses. Fundação Osvaldo Cruz, Rio de Janeiro, RJ. 2020.

Tocchetto, D.; Figini, A. R. L. et al. Datiloscopia e Revelação de Impressões Digitais. São Paulo: Millennium, 2012.

U.S. Department of Justice. The Fingerprint Source Book. 2 ed. Washington: National Institute of Justice, 2012.

Velho, J. A. et al. Locais de Crime: dos vestígios à dinâmica criminosa. São Paulo: Millennium, 2013.

Wei, T ; Han, J; et al. Magnetic perovskite nanoparticles for latent fingerprint detection. Nanoscale. v.13, n.27, p.12038-12044, 2021.

Wan, J.; Chen, L.; et al. Preparation of Novel Magnetic Nanomaterials Based on "Facile Coprecipitation" for Developing Latent Fingerprints (LFP) in Crime Scenes. ACS Omega. v.7, n.2, p.1712-1721, 2022.

Artigos Semelhantes

Você também pode iniciar uma pesquisa avançada por similaridade para este artigo.

Artigos mais lidos pelo mesmo(s) autor(es)