O Estudo de Tintas de Canetas Esferográficas: uma Revisão para a Abordagem Pericial em Documentoscopia Forense

Conteúdo do artigo principal

Roberta Petry Gorziza
Carina Maria Bello de Carvalho
Marina González
Rafael Scorsatto Ortiz
Renata Pereira Limberger

Resumo

Dentro da área da Documentoscopia Forense, a análise de tintas de canetas esferográficas requer o conhecimento de métodos analíticos e de interpretação de resultados. Esta revisão busca esclarecer sobre essas técnicas, bem como compilar estudos de pesquisas recentes na área, visando contribuir para o melhor entendimento e consequente abordagem do assunto em laudos periciais, por Peritos em Documentoscopia. O conhecimento em técnicas de separação, como a cromatografia; em técnicas de espectrometria de massas; em métodos espectroscópicos e em análise estatística multivariada são essenciais para a resolução de questões judiciais relativas à análise de tintas de canetas.

Detalhes do artigo

Como Citar
O Estudo de Tintas de Canetas Esferográficas: uma Revisão para a Abordagem Pericial em Documentoscopia Forense. Revista Brasileira de Ciências Policiais, Brasília, Brasil, v. 13, n. 9, p. 207–234, 2022. DOI: 10.31412/rbcp.v13i9.867. Disponível em: https://periodicos.pf.gov.br/index.php/RBCP/article/view/867.. Acesso em: 25 dez. 2024.
Seção
Artigos
Biografia do Autor

Roberta Petry Gorziza, Universidade Federal do Rio Grande do Sul, Porto Alegre-RS, Brasil / Discente | Florida International University, Miami-FL, Estados Unidos da América / Pesquisadora do Pós-Doutorado

Doutora em Ciências Farmacêuticas pela Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS), onde também concluiu o  Mestrado em Genética e Biologia Molecular e o Bacharelado em Biomedicina. Pós-Graduada em Perícia Criminal e Ciências Forenses pelo Instituto de Pós-Graduação (IPOG). Possui experiência em Genética Humana, Hematologia, Patologia, Oncologia e Pesquisa Clínica. Perita Judicial cadastrada no Tribunal de Justiça do Rio Grande do Sul desde 2015, atuando em perícias relacionadas à área biomédica (análises clínicas e toxicológicas, genética e biologia molecular) e à área de documentoscopia forense. Atualmente, é pesquisadora de Pós Doutorado na Florida International University, atuando na área de Toxicologia Forense.

Carina Maria Bello de Carvalho, Polícia Federal, Porto Alegre-RS, Brasil / Perita Criminal Federal

Possui Doutorado e Mestrado do Programa de Pós Graduação em Ciências Farmacêuticas pela Faculdade de Farmácia Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS).  Graduação na Faculdade de Farmácia da Universidade Federal do Rio Grande do Sul (2001). Tem experiência na área de Farmácia, com ênfase em Ciências Farmacêuticas, atuando principalmente nos seguintes temas: informação sobre medicamentos, bulas, epidemiologia, valepotriatos e valeriana. Possui experiência em Perícia Criminal, atuando principalmente nas áreas de Química Forense e Toxicologia, Genética Forense e Documentoscopia.

Marina González, Universidade Federal do Rio Grande do Sul, Porto Alegre-RS, Brasil / Bolsista

Graduada em Toxicologia Analítica pela Universidade Federal de Ciências da Saúde de Porto Alegre - UFCSPA (2014), Especialista em Perícia Criminal e Ciências Forenses pelo Instituto de Pós-Graduação - IPOG (2016). Mestre em Ciências Farmacêuticas pela Universidade Federal do Rio Grande do Sul - UFRGS (2018). Atualmente, é membro da Sociedade Brasileira de Ciências Forenses, afiliada à Academia Brasileira de Ciências Forenses e Perita Judicial do Tribunal de Justiça do Rio Grande do Sul. Defendeu Doutorado pelo Programa de Pós-Graduação em Ciências Farmacêuticas da UFRGS em 29 de março de 2022. Possui experiência nas áreas de Ciências Forenses, Química Analítica, Química Forense, Toxicologia Analítica, Toxicologia Forense, Toxicologia Clínica e Papiloscopia.

Rafael Scorsatto Ortiz, Polícia Federal, Porto Alegre-RS, Brasil / Perito Criminal Federal

Pós doutor em Ciências Farmacêuticas pela UFRGS com pesquisas no tema da falsificação de medicamentos e toxicologia de drogas de abuso, desenvolvendo metodologias analíticas que permitam detecção e rastreabilidade, buscando embasar a criação de inteligência forense. Perito Criminal Federal da Polícia Federal (desde 2004) atuando na área de perícias de laboratório (drogas, medicamentos, agrotóxicos, etc.) e de local de crime. Possui graduação em Farmácia pela UFRGS (1998), com ênfase em Indústria de Medicamentos (2000). Possui Mestrado em Ciências Farmacêuticas pela UFRGS (2003) e Especialização em Toxicologia Forense pelo Centro Universitário Feevale (2009). Sua Tese de Doutorado "Perfil químico e tecnológico de medicamentos falsificados: uma abordagem estatística multivariada para os casos do Viagra e do Cialis? foi classificada em primeiro lugar no 4º Encontro Nacional de Química Forense (ENQFor), em 2014, recebendo o Prêmio Destaque Forense. É coautor do livro "Toxicologia Forense", o qual foi premiado como Melhor Livro na área de Ciências Forenses (2014/2015), recebendo o Prêmio Destaque Forense, em 2016. É membro do Comitê Gestor do INCT Forense, da Unidade de Gestão Estratégica e da Equipe de Treinamento de Desenvolvimento da Superintendência da Polícia Federal no Rio Grande do Sul. Possui mais de 70 artigos publicados na área forense. 

Renata Pereira Limberger, Universidade Federal do Rio Grande do Sul, Porto Alegre-RS, Brasil / Professora aposentada

Farmacêutica (UFRGS, 1994) com especialização em Toxicologia (PUCRS, 2003), Mestrado (PPGCF/UFRGS, 1996) e Doutorado (PPGCF/UFRGS, 2001) em Ciências Farmacêuticas e Pós-Doutorado em Química (IQ/UNICAMP, 2004). Professora aposentada da Universidade Federal do Rio Grande do Sul (Departamento de Análises, UFRGS), onde atuou como orientadora de mestrado, doutorado e supervisora de pós-doutorado junto ao Programa de Pós-Graduação em Ciências Farmacêuticas da Universidade Federal do Rio Grande do Sul (PPGCF/UFRGS), membro do Instituto Nacional de Ciência e Tecnologia Forense (INCT-Forense), membro da Rede Académica das Ciências da Saúde da Lusofonia (Coimbra, Portugal) e Coeditora de Ciências Farmacêuticas da Revista Científica Internacional da Rede Académica das Ciências da Saúde da Lusofonia (RevSALUS). 

Como Citar

O Estudo de Tintas de Canetas Esferográficas: uma Revisão para a Abordagem Pericial em Documentoscopia Forense. Revista Brasileira de Ciências Policiais, Brasília, Brasil, v. 13, n. 9, p. 207–234, 2022. DOI: 10.31412/rbcp.v13i9.867. Disponível em: https://periodicos.pf.gov.br/index.php/RBCP/article/view/867.. Acesso em: 25 dez. 2024.

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