AÇÕES DE APRIMORAMENTO NA PAPILOSCOPIA DO RIO DE JANEIRO SOLUCIONANDO VESTÍGIOS NÃO RESOLVIDOS

Abstract

O Instituto de Identificação Félix Pacheco (IIFP), órgão integrante da Superintendência Geral de Polícia Técnico-Científica do Rio de Janeiro, é responsável por realizar a identificação humana através da análise de impressões digitais. Essa atividade pericial ocorre principalmente através do uso de um sistema automatizado de identificação de impressão digital (AFIS) que pesquisa na base estadual de dados biométricos. Infelizmente, é alto o quantitativo de vestígios analisados não resolvidos, ou seja, quando quem produziu aquela impressão digital não está nos bancos de dados aos quais o IIFP tem acesso direto. Diante dessa problemática, os peritos papiloscopistas do Rio de Janeiro desenvolveram duas ações de melhoria no intuito de solucionar os vestígios não resolvidos: internamente ocorreu a criação de um novo setor para analisar os casos não solucionados acumulados ao longo do tempo, chamados de cold cases, e, externamente, foi estabelecida uma nova rotina de busca ativa por biometrias em outros bancos de dados. Além dos bons resultados locais, tais ações permitiram acelerar a celebração de acordos de cooperação técnica para acessar diferentes bancos multibiométricos cuja integração e unificação representam uma grave problemática no Brasil.