Prácticas LGBTfóbicas y la salud mental del policía LGBT+ en Brasil
Contenido principal del artículo
Resumen
Este artículo aborda temas como la lgbtfobia, el cisheterosexismo/cisheteronormatividad y la salud mental del policía LGBT+ a través de un recorte dentro de la policía militar brasileña. Además, el trabajo busca saber cómo esta asociación de temas es publicitada en las noticias periodísticas brasileñas. Buscamos responder al siguiente problema: ¿cuál es la relación entre los temas LGBTfobia, cisheterosexismo y salud mental de la policía militar LGBT+ presentados en los contenidos del portal brasileño de noticias G1 entre los años 2018 y 2021? Para ello, el objetivo del trabajo es discutir y analizar la difusión de la LGBTfobia y el cisheterosexismo, relacionándolos con la salud mental del policía LGBT en las instituciones de la policía militar brasileña. El artículo trae como metodología un estudio bibliográfico que finaliza con un análisis de los contenidos publicados en el mencionado canal periodístico de internet. Como propuesta concluyente, podemos mencionar que entre las noticias analizadas, existe una relación de equivalencia entre los términos LGBTfobia y Cisheterosexismo y una asociación de estos con el estado de salud mental de los policías militares LGBT que han vivido algún episodio de prejuicio, discriminación o discriminación. persecución dentro de las instituciones policiales militares debido a su sexualidad y/o género.
Detalles del artículo
Esta obra está bajo una licencia internacional Creative Commons Atribución-NoComercial 4.0.
La revista tiene derechos exclusivos sobre la primera publicación, impresa y/o digital, de este texto académico, lo que no afecta los derechos de autor del responsable de la investigación.
La reproducción (total o parcial) del material publicado depende de la mención expresa de esta revista como origen, citando el volumen, número de edición y el enlace DOI para la referencia cruzada. Para fines de derechos, se debe registrar la fuente de publicación original.
La utilización de los resultados aquí publicados en otros vehículos de divulgación científica, aunque sea por parte de los autores, depende de la indicación expresa de esta revista como medio de publicación original, so pena de caracterizar una situación de autoplagio.
____________________________________________
Información adicional y declaraciones del autor
(integridad científica)
Declaración de conflicto de interés: Los autores confirman que no existen conflictos de interés al realizar esta investigación y escribir este artículo.
Declaración de autoría: Todos y solo los investigadores que cumplen con los requisitos de autoría para este artículo se enumeran como autores; todos los coautores son totalmente responsables de este trabajo en su totalidad.
Declaración de originalidad: El(los) autor(es) garantiza(n) que el texto aquí publicado no ha sido publicado previamente en otro lugar y que las reediciones futuras sólo se harán con referencia expresa al lugar original de publicación; también certifica que no existe plagio de material de terceros ni autoplagio.
____________________________________________
Archivo y distribución
El PDF final publicado se puede archivar, sin restricciones, en cualquier servidor de acceso abierto, indexador, repositorio o página personal, como Academia.edu y ResearchGate.
Cómo citar
Referencias
ARRUZZA, Cinzia; BHATTACHARYA, Tithi; FRASER, Nancy. Feminismo para os 99%: um manifesto. São Paulo: Boitempo, 2019.
BARDIN, Laurence. Análise de conteúdo. Tradução Luís Antero Reto; Augusto Pinheiro. São Paulo: Edições 70, 2011.
BOURDIEU, Pierre. A dominação Masculina. 2ª Ed. Rio de Janeiro: Bertrand Brasil, 2002.
BRANCAGLION JR, Antônio. Homossexualismo no Egito Antigo. In.: Métis – História & Cultura, v. 10, n. 20, p. 69-79, jul./dez. 2011. Disponível em: http://www.ucs.br/etc/revistas/index.php/metis/article/viewFile/1339/1074. Acesso em: 10 ago. 2021.
BUREAU OF JUSTICE STATISTICS, 2008. Disponível em: http://www.bjs.gov/index.cfm?ty=tp&tid=703. Acesso em: 20 dez. 2020.
BUTLER, Judith. Problemas de Gênero: feminismo e subversão da identidade. Rio de Janeiro: Civilização Brasileira, 2003.
ERIBON, Didier. Reflexões sobre a questão gay. Rio de Janeiro: Companhia de Freud, 2008.
ESPINOSA, Baruch. Ética – Proposição XIII + Pequena Física. Tradução: Grupo de estudos Espinosanos da USP. In: ESPINOSA, Baruch. Ética. São Paulo: Edusp, 2015.
FARO, Julio Pinheiro. Uma nota sobre a homossexualidade na história. Rev. Subj., Fortaleza, v. 15, n. 1, p. 124-129, abr. 2015. Disponível em: http://pepsic.bvsalud.org/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S2359-07692015000100014&lng=pt&nrm=iso. Acesso em: 30 ago. 2020.
FEDERICI, Silvia. O calibã e a bruxa. Mulheres, corpo e acumulação primitiva. São Paulo: Elefante, 2017.
FLICK, Uwe. Introdução à pesquisa qualitativa. 3 ed. Porto Alegre: Artmed, 2009.
FÓRUM BRASILEIRO DE SEGURANÇA PÚBLICA. Política e Fé entre os policiais militares, civis e federais do Brasil. São Paulo: FBSB, 2020. Disponível em: https://forumseguranca.org.br/wp-content/uploads/2018/05/pesquisa-politica-e-fe-entre-os-policiais-militares-civis-e-federais-do-brasil-0608.pdf. Acesso em: 14 jan. 2021.
FOUCAULT, Michel. História da sexualidade I: a vontade de saber. São Paulo: Graal, 1984.
FRANÇA, Fábio Gomes de. “Hierarquia da invisibilidade”: preconceito e homofobia na formação policial militar. In: Revista Brasileira de Segurança Pública, v. 10, n. 2, 2016, p. 154-170.
FREUD, Sigmund. Três ensaios sobre a teoria da sexualidade, análise fragmentária de uma histeria e outros textos. São Paulo: Companhia das Letras, 2016.
G1. 'Ele tem medo de como vai ser recebido', diz namorado de PM que postou beijo gay durante formatura no DF. 2020. Disponível em: https://g1.globo.com/df/distrito-federal/noticia/2020/01/14/ele-tem-medo-de-como-vai-ser-recebido-diz-namorado-de-pm-que-postou-beijo-gay-durante-formatura-no-df.ghtml. Acesso em: 29 jul. 2021.
G1. ‘Existem gays na PM, e muitos’, diz soldado ameaçado por policiais após beijar rapaz no Metrô de SP. 2018b. Disponível em: https://g1.globo.com/sp/sao-paulo/noticia/existem-gays-na-pm-e-muitos-diz-soldado-ameacado-por-policiais-apos-beijar-rapaz-no-metro-de-sp.ghtml. Acesso em: 22 jul. 2021.
G1. Mulher de soldado que acusa PMs de homofobia diz que 'piada' com foto foi no dia que comemorava 1 mês do filho: 'Desrespeito com a família'. 2021b. Disponível em: https://g1.globo.com/sp/bauru-marilia/noticia/2021/05/28/mulher-de-soldado-que-acusa-pms-de-homofobia-diz-que-piada-com-foto-foi-no-dia-que-comemorava-1-mes-do-filho-desrespeito-com-a-familia.ghtml. Acesso em: 30 jul. 2021.
G1. PM expulsa soldado que denunciou tortura após assumir ser gay em SP. 2018a. Disponível em: https://g1.globo.com/sp/santos-regiao/noticia/pm-expulsa-soldado-que-denunciou-tortura-apos-assumir-ser-gay-em-sp.ghtml. Acesso em: 20 jul. 2021.
G1.Polícia Militar de São Paulo tem 1º policial transexual em quase 200 anos de história. 2019. Disponível em: https://g1.globo.com/sp/sao-paulo/noticia/2019/04/18/policia-militar-de-sao-paulo-tem-1o-policial-transexual-em-quase-200-anos-de-historia.ghtml. Acesso em: 28 jul. 2021.
G1. Policiais militares gays se dizem alvo de preconceito na corporação. 2010. Disponível em: http://g1.globo.com/Noticias/Brasil/0,,MUL1524307-5598,00-POLICIAIS+MILITARES+GAYS+SE+DIZEM+ALVO+DE+PRECONCEITO+NA+CORPORACAO.html. Acesso em: 15 jul. 2021.
G1. Policial trans de SC aguarda há meses atualização de documentos militares para voltar a trabalhar nas ruas: 'Quero reconhecimento'. 2021a. Disponível em: https://g1.globo.com/sc/santa-catarina/noticia/2021/02/22/policial-trans-de-sc-aguarda-ha-meses-atualizacao-de-documentos-militares-para-voltar-a-trabalhar-nas-ruas-quero-reconhecimento.ghtml. Acesso em 30 jul. 2021.
GOLDSTEIN, Herman. Policiando uma sociedade livre. São Paulo: Edusp, 2003.
GREEN, James Naylor. Além do carnaval. A homossexualidade masculina no Brasil do século XX. São Paulo: Editora UNESP, 2000.
JAEGER, Werner. A Medicina Antiga Encarada Como Paideia. In: Paideia. São Paulo: Martins Fontes, 1979.
LIMA, Roberto Kant de. Direitos civis, Estado de Direito e “cultura policial”: a formação policial em questão. In: Revista Campo Minado - Estudos Acadêmicos em Segurança Pública, v. 1 n. 1, 2021, p. 95-113. Disponível em: https://periodicos.uff.br/campominado/article/view/48618/28501. Acesso em 13 dez. 2021.
LA BOÉTIE, Etienne. Discurso da Servidão Voluntária. Tradução: Laymert Garcia dos Santos: Editora Brasiliense, 1987.
LÉVI-STRAUSS, Claude. O Feiticeiro e Sua Magia. In: Antropologia Estrutural. Rio de Janeiro: Tempo Brasileiro, 1975, p. 193-213.
LOURENÇO, Mário. Afectos, Sexualidade e Desenvolvimento Humano. In: Revista Saúde Mental, v. 4, n. 2, mar./abr. 2002, p. 20-28. Disponível em: http://www.saude-mental.net/pdf/vol4_rev2_artigo2.pdf. Acesso em: 23 set. 2008.
LOURO, Guacira Lopes. Gênero, sexualidade e educação: uma perspectiva pós-estruturalista. Rio de Janeiro: Vozes, 1997.
NAPHY, William. Born to be gay: história da homossexualidade. Portugal: Edições 70, 2006.
PASTORE, Fortunato. O batalhão sagrado de Tebas: militarismo e homoafetividade na Grécia antiga. In: Revista Trilhas da História, v. 1, n. 1, jun./nov. 2011, p. 39-51.
PLATÃO. A República. Tradução e notas: Maria Helena da Rocha Pereira. 15ª ed. Lisboa: Fundação Calouste Gulbenkian, 1949.
PLATÃO. Symposium (Phaedrus). Platonis Opera. Oxford: Oxford University Press, 1998.
PLUTARCO, Vida Paralelas - Pelópidas. São Paulo: Paumape, 1991.
RENOSP. Disponível em: < https://www.renosplgbti.org.br/sobre>. Acesso em: 10 jul. 2019.
REZENDE, Cristiano Novaes de. Saúde mental pública em Espinosa. In: JUSTO, Marcelo Guedes (org.). Invenções Democráticas: A dimensão social da saúde. São Paulo: Editora Autêntica, 2010, p.67-69.
SEGATO, Rita Laura. Os percursos do gênero na Antropologia e para além dela. (Série Antropologia nº 236). Brasília: Dep. de Antropologia da UnB, 1998.
SPINOZA, Benedictus de. Tratado Político. São Paulo: Editora WMF Martins Fontes, 2009.
ULLMANN, Reinholdo Aloysio. Amor e sexo na Grécia Antiga. Porto Alegre: ediPUCRS, 2005.